O Internacional perdeu mais uma e segue na porta da zona de rebaixamento na tabela de classificação do Campeonato Brasileiro. Desta vez para o Fluminense, derrota por 1 a 0 que não condiz com o que foi o jogo, uma vez que o time carioca poderia ter ganhado de 10, foi um massacre vexatório. Para estancar a crise, o técnico do Inter Ramón Díaz prepara uma ação para mudar o cenário.
O treinador e seu filho Emiliano Díaz, o auxiliar, vão trabalhar o anímico do time. A famosa chacoalhada. O diagnóstico é que as más atuações é muito mais por questão mental do que técnica ou tática.
— Falei para o grupo: este é o momento para os homens, para quem tem coragem. Se tivermos que brigar com alguém, vamos brigar. O Inter tem que mudar e vamos mudar, não temos dúvida alguma. Na vida, passamos por momentos bons e ruins. Se tudo estivesse certo, não estaríamos aqui. Agora é hora de botar a cara. Já estamos acostumados a viver esse tipo de situação, e eu não quero voltar a viver isso. Sabemos que teremos uma final no domingo e temos que botar a cara e dar alegria ao torcedor — disse Emiliano Díaz após a derrota.
AS DURAS PALAVRAS DE RAMÓN DÍAZ
A semana será de cobranças ao grupo de jogadores. E tal situação do mental abalado foi dita claramente pelo técnico Ramón Díaz. Ele afirmou que o elenco parece não estar determinado, que é necessário coragem para sair deste mau momento.
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— O que eu mais quero é que a equipe recupere o ímpeto, a determinação e a coragem. Me parece que a equipe não está encontrando essa atitude para jogar esse tipo de partida e enfrentar esse tipo de situação. O que mais vou trabalhar nesta semana é o aspecto anímico e a pressão — afirmou o treinador.
A delegação colorada chegou por volta da meia-noite em Porto Alegre. Havia um grupo de cerca de 30 torcedores no aeroporto Salgado Filho para protestar, mas foram dispersados com bombas de efeito moral pela Brigada Militar. Os guerreiros estarão de folga neste domingo (26), a reapresentação no CT Parque Gigante está marcada para as 15h desta segunda (27).
