Hoje o Resistência Colorada traz a história do mascote do Internacional. Os mascotes são parte do futebol e trazem simbolismos, significados e folclore ao esporte, com cada clube escolhendo o que considera ter relação com sua história.
Veja como o Saci foi escolhido como símbolo do Clube do Povo e sua trajetória como mascote e a relação com torcida e jogadores.
Confira a história do mascote do Internacional.
Em 1909 nascia o Sport Club Internacional, em Porto Alegre. No mesmo ano, a compositora Chiquinha Gonzaga escrevia a marcha “O Saci-Pererê, a primeira aparição em registro oficial do folclórico saci.
Oito anos depois, em 1917, Monteiro Lobato publicava o livro “O Saci-Pererê: resultado de um inquérito”, com depoimentos para transformar a lenda do saci em história escrita.
Conforme detalha o site do Clube do Povo, a origem do Saci vem das tribos indígenas do Sul do Brasil, especialmente na Região das Missões.
“Era uma entidade brincalhona, que aprontava travessuras e enganava viajantes. Com a chegada dos escravos africanos ao Brasil, incorporou-se à mitologia a perna única – a outra perna foi perdida “jogando capoeira”, descreve o site do Internacional.
ESCOLHIDO PELO INTER
Enquanto isso, o Internacional entrava para a história do combate ao racismo no futebol gaúcho: além de Tupan, no final dos anos 20, antes do profissionalismo, o Clube do Povo teve em 1928, o primeiro jogador negro do estado: Dirceu Alves vestiu a camisa alvirrubra.
Na chegada dos anos 40, o Inter conquistou títulos em sequência e ganhou o apelido de Rolo Compressor. Foi nesta época em que o saci foi escolhido pelo Inter para ser o mascote do clube.

A figura do jovem malandro, que apronta travessuras e chega em redemoinhos e engana os adversários com dribles e travessuras, foi diretamente associada ao Internacional.
O mascote fez sucesso e a segunda revista do Inter foi publicada em 1960 com o nome O Sacy, e o personagem do folclore brasileiro trajado com o uniforme do Clube do Povo.

A segunda revista do Internacional, publicada em 1960, tinha como nome “O Sacy” – e a figura estava presente nos cartuns, nas flâmulas e até em pequenas estatuetas que o clube entregava aos seus atletas de destaque.
O mascote ficou enraizado na trajetória do Inter e diretamente ligado ao time. O clube fez do saci uma figura presente em diversos formatos e mídias, ressaltando o simbolismo do mascote.
Na campanha da Libertadores de 2006, o saci entrou em campo: teve homenagem ao mascote na comemoração de gol do atacante Renteria. E deu sorte: o Clube do Povo foi campeão da competição e logo depois do Mundial de Clubes.
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No ano de 2016, a diretoria do Internacional oficializou o saci como mascote do time, o que ainda não tinha sido feito de forma documentada até então.

Mas o guri do gorro vermelho, que representa a cultura irreverente e alegre do Colorado, é parte importante do Internacional há décadas, desde os tempos de Rolo Compressor.






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