A direção do Internacional garante reiteradamente que não existe a possibilidade de demissão no momento do técnico Eduardo Coudet. Porém, garantias de dirigente pouco valem no futebol, uma vez que entre discurso e prática nem sempre há sintonia. Em caso de derrota no Gre-Nal 428 e o comandante seja desligado, metade da iminente venda de Edenilson seria para bancar a rescisão de Chacho.
Por contrato, caso haja quebra de vínculo com o argentino, o Inter terá de pagar o valor integral do salário até dezembro de 2021, quando termina o acordo. A somatória chega a 2,5 milhões de dólares. Aí então que o nome de Edenilson entra na trama.
O camisa 8 já comunicou ao Internacional que deseja se transferir para o Al-Ittihad. O clube da Arábia Saudita fez uma proposta de 4 milhões de dólares, o Inter rechaçou, mas mudou o tom do discurso.
Antes, o Clube do Povo esbravejava que Edenilson não sairia da equipe, que o meia teria importância para o esquema tático de Coudet. Agora, aceita vender, mas quer pelo menos 5 milhões de dólares pelo jogador de 30 anos.
Ou seja, uma eventual demissão de Chacho Coudet comeria metade do valor que o Inter quer para vender um de seus principais jogadores.