Por briga judicial, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) não forneceu o spray de barreira e orientou seus árbitros por meio de um grupo no WhatsApp para que não o utilize no Brasileirão. A partida do Inter, no entanto, contou com a ferramenta.
Apenas a vitória sobre o Coritiba e o triunfo do Athletico em cima do Fortaleza tiveram o uso do spray na primeira rodada do Brasileirão. Os árbitros já possuíam o produto e usaram por conta própria.
Presente em competições nacionais desde 2001, a CBF fez negócio com a Spuni Comércio de Produtos Esportivos para a aquisição do artefato. No entanto, as tratativas não evoluíram porque a empresa exige que a entidade reconheça os direitos fundamentais de Heine Allemagne, proprietário da Spuni, como inventor da ferramenta.
Os advogados de Spuni, então, encaminharam à Confederação uma notificação extrajudicial prometendo ação processual caso a CBF procure outro fornecedor. O documento exige que a entidade “se abstenha de produzir, usar, vender ou importar nas partidas o spray sob pena de medidas judiciais cabíveis”.