Clube do Brasileirão manda recado ao Inter por dívida: “Vamos expor seu nome”

Presidente do Flamengo, Luiz Eduardo Baptista mandou recado para os clubes que devem valores ao time carioca, como é o caso do Inter pela compra do meio-campista Thiago Maia. Em reunião com conselheiros durante a semana, o dirigente afirmou que vai expor publicamente os clubes devedores.

“Jogadores de seleção de base foram negociados para o exterior no ano passado. Daniel Cabral tinha vínculo até outubro de 2025 e foi liberado por valor 0. André Luiz e Igor Jesus foram vendidos e não recebemos o valor, foram revendidos e não conseguimos cobrar. O dono do Estrela Amadora é o mesmo do Leixões. Não temos garantias e não temos como cobrar, não tinham sido acionados na Fifa e nós acionamos. Dez milhões de euros de vendas e só recebemos 200 mil euros. Não deva ao Flamengo que a gente expõe seu nome. Temos que sanar esse tipo de atitude. Não faço acordo nenhum nem dou desconto”, disse o dirigente.

Thiago Maia

OS CLUBES QUE DEVEM PARA O FLAMENGO:

  • André Luiz (Estrela Amadora ➡️ revendido ao Rio Ave) | 500 mil euros e 720 mil euros (valor para o Flamengo) ➡️ valor não recebido: 1,2 milhão de euros;
  • Daniel Cabral (Estrela Amadora) | transação sem custos;
  • Thiago Maia (Internacional) | 4 milhões de euros (valor para o Flamengo) ➡️ valor não recebido: 4 milhões de euros;
  • Werton (Leixões) | 1 milhão de euro (valor para o Flamengo) ➡️ valor não recebido: 1 milhão de euros;
  • Gabriel Noga (Leixões) | 100 mil euros (valor para o Flamengo) ➡️ valor não recebido: 100 mil euros
  • Diego dos Santos (Paços Ferreira) | transação sem custos
  • Igor Jesus (Estrela Amadora ➡️ revendido ao Los Angeles FC) ➡️ valor não recebido: 2 milhões de euros e 1,8 milhão de euros ➡️ valor não recebido: 3,6 milhões de euros
Thiago Maia em ação pelo Inter (Foto: Ricardo Duarte/SCI)
Thiago Maia em ação pelo Inter (Foto: Ricardo Duarte/SCI)

A EXPLICAÇÃO DO INTER

O Inter contratou Thiago Maia em 2024, firmou um acordo para pagar a compra em parcelas, mas não pagou nenhuma. A alegação do Colorado foram os prejuízos inesperados causados pela maior enchente da história do Rio Grande do Sul, que ocasionou em cerca de R$ 100 milhões de prejuízo.
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