candidato à presidência do Internacional, Roberto Melo concedeu entrevista para a rádio Guaíba na noite desse sábado (14) e uma declaração específica viralizou nas redes sociais. O conselheiro abordou o assunto da greve dos jogadores em 2022 por conta de falta de pagamento.
De acordo com o candidato, os jogadores se rebelaram porque não havia comando dos dirigentes. Ainda afirmou que enquanto ele esteve no clube tal situação constrangedora não acontecia.
“Quando não há comando, há rebeldia e o desmando. E isso foi o que aconteceu no ano passado. Nas boas e nas ruins eu estava lá. Nunca me escondi, nunca me omiti, sempre fui um dirigente que enfrentei as dificuldades, defendi meu grupo e o vestiário”, disse Roberto Melo.
Veja abaixo outros trechos:
“Não era necessário mandar o Abel embora e trazer o Ramirez, mandar o Rodrigo Caetano embora e trazer o Paulo Bracks. São várias questões que tem que ser apresentadas a todo momento para que o torcedor faça essa análise.”
“Não era necessário fazer a tal da ruptura, e sim alguns ajustes. Eu gostaria muito de ter recebido o clube nas condições que o Barcellos recebeu. Tenho certeza que a gente estaria preparado para fazer o Inter campeão”
“O torcedor tem que enteder que a situação financeira e de atletas recebidos pelas gestões é completamente diferente”
“Dos 31 jogadores que emprestamos, 28 voltaram e tivemos que emprestar de novo, sempre gerando custos e dificuldades. Na gestão passada, do presidente Medeiros, o Inter provavelmente enfrentou os anos mais difíceis da sua história.”
“Pergunto ao torcedor: no ano que vem, quem vencer a eleição terá qual atleta da base para fazer recurso que o clube precisa? Os atletas que essa gestão em um ano vendeu e fez R$200M, como Yuri Alberto, Praxedes, Nonato, Vinicius Tobias, foram todos deixados pela nossa gestão.”
“Não comecei ontem no Internacional. Fui vice de futebol a partir do ano em que o Inter foi rebaixado, onde não tínhamos recurso nem time. Nos anos seguintes já estávamos disputando títulos e competindo. Quero deixar claro que nunca fui presidente. Comecei em 2007 como dirigente, errei, acertei, aprendi muito em várias áreas do clube.”