
Pelo menos três candidaturas estão de processo de construção para o pleito do Internacional, marcado para 25 de novembro. Uma delas, no entanto, poderia estar irregular e corre o risco de a disputa eleitoral ir parar na Justiça.
O vice-presidente eleito da atual gestão, Alexandre Chaves Barcellos, é o nome preferido de líderes do Movimento Inter Grande e do próprio presidente, Marcelo Medeiros. Porém, o nome escolhido pode ser impugnado pelos rivais políticos.
Barcellos está como vice-presidente ao lado de Medeiros no seu segundo mandato. De acordo com o o artigo 36 do estatuto do clube, “o mandato dos dirigentes eleitos do Conselho de Gestão é de dois anos, permitida uma única recondução”.
A atual gestão e apoiadores veem a situação com normalidade, já que não seria uma recondução porque Barcellos nunca foi presidente. Os opositores garantem que mesmo em um cargo diferente seria o terceiro mandato consecutivo e vai de encontro com o estatuto do clube. O enredo, portanto, pode parar na Justiça.
Movimentos que apoiavam Medeiros, o Convergência Colorada e o Academia Colorada se debandaram da atual gestão e se uniram ao Inove Inter, da oposição. O nome provável para concorrer é Alessandro Barcellos, ex-vice-presidente de Futebol de Medeiros. Tal chapa teria o apoio de cerca de cem conselheiros, dos 344.
Outro nome que deve aparecer no pleito é o de José Aquino Flores de Camargo, licenciado da presidência do Conselho Deliberativo para concorrer. Aquino aposta no voto de conselheiros independentes e divergentes do MIG.
O grupo O Povo do Clube, que conta com cerca de 80 conselheiros, ainda estuda a possibilidade de lançar um candidato próprio. As duas chapas mais votadas vão para a disputa dos votos dos associados, em encontro provavelmente para acontecer no meio de dezembro.