Jornalista publica que Inter teria de devolver “polpuda recompensa” ao município para construir torres no complexo Beira-Rio

Projeto de lei está pronto para ser votado na Câmara de Vereadores

O projeto de lei que autoriza o Internacional a dar início à construção das duas torres no complexo Beira-Rio, além de um centro de eventos e galeria comercial, avançou na Câmara de Vereadores, está pronto para ser votado. Há quem defenda que o clube precise dar uma “polpuda recompensa” ao munícipio.

Os planos do Inter são de construir empreendimentos com finalidade residencial e comercial. Porém, não foi com esta finalidade que o poder municipal doou a área ao Clube do Povo, em 1956.

Projeto prevê torre mais alta do RS (Reprodução/HypeStudio)

O texto da época descrevia que a cedência tinha que respeitar o objetivo, aproveitar o espaço para uma “praça de esportes”. O que não é o caso das duas torres gigantescas que o Inter quer erguer.

O colunista do jornal Zero Hora Paulo Germano publicou uma opinião nessa terça-feira (3).

“… Não sou contra o projeto do Inter. Os tempos mudam, a cidade muda, as leis também mudam. O clube pode, sim, erguer seus prédios no Beira-Rio, desde que garanta uma polpuda recompensa a quem lhe deu aquela área: o município de Porto Alegre. Afinal, um acordo será quebrado – e tudo certo, se todos saírem ganhando”, opinou.

O Inter realizará contrapartidas à cidade, a principal delas uma urbanização de um trecho da orla do Guaíba, com atracadouro para barcos e um píer para o catamarã. Reformará a Unidade de Saúde Santa Marta e o Asilo Padre Cacique.

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