
O centroavante Yuri Alberto foi o protagonista na vitória do Inter sobre o Olimpia, tanto pelo lado bom e outro nem tanto. Entrou no segundo tempo, marcou o gol da vitória, mas foi expulso.
Ao comemorar o tento anotado, tirou a camisa e recebeu cartão amarelo. Na sequência, ao proteger a bola, esticou o braço e atingiu o adversário, recebeu a segunda advertência e foi mais cedo para o chuveiro.
O vice-presidente de Futebol do Inter, João Patrício Herrmann, comentou sobre o caso em entrevista à rádio Grenal.
“Foi um fato isolado, todo mundo estava tencionado e acho que ali ele colocou a tensão para fora. Yuri é um grande atleta, um grande ser humano, já pediu desculpas publicamente. Ele sabe que errou ao tirar a camisa”, disse.
“O segundo cartão foi totalmente injusto. Tenho certeza que o árbitro não daria o cartão se lembrasse que ele tinha o primeiro amarelo. Apesar de ter sido um grande árbitro, ontem ele foi muito mal, deixou o time paraguaio bater demais”, complementou.
O dirigente salienta que há orientações para os atletas não apresentarem tal comportamento.
“Foi a tensão da semana, do próprio jogo, foi um desabafo. Por mais que a direção cuide disso, já tem a orientação, já tem a multa, já tem a conversa interna, mas às vezes a questão fica incontrolável… Mas pode ter certeza que mais gols virão, sem tirar a camisa”, concluiu.
Punição financeira
Além da punição desportiva há também uma sanção financeira. Na fase de grupos, cada cartão amarelo oriunda para o clube multa de 400 dólares (R$ 2.120). O valor, no entanto, aumenta com o avançar da competição, como mostra tabela abaixo:

Com a vitória sobre os paraguaios, o Inter lidera o Grupo B da Libertadores, com nove pontos somados. O Colorado volta a campo às 19h de quarta-feira (26), no Beira-Rio, contra o Always Ready.
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