Centroavante histórico do Internacional, Nilmar concedeu entrevista para a Rádio Colorada, veículo oficial do clube, nesse sábado (25). Entre os assuntos abordados, o melhor treinador e jogador que teve na carreira.
“Tite. Para mim mesma linha [do F9] de transparência que é difícil encontrar no futebol. Foram duas pessoas fundamentais. Me sinto privilegiado por ter participado de momentos com eles”, disse o ex-jogador.
E o melhor jogador. “Fernandão foi o diferente que eu joguei junto. Tive no Lyon, na França, também o Juninho Pernambucano, que era o mesmo estilo. O extracampo do Fernandão entrava em campo. Tudo que ele demonstrava, a confiança, o controle de lidar com ser humano, ele era diferente.”
O ex-atleta lamentou ter deixado o Inter em transferências. “Infelizmente não estive no filé mignon do Inter. Quando chegou o filé mignon eu acabei saindo nas duas vezes. Mas o Inter, o futebol depende muito da venda de jogadores”.
Veja outros trechos:
“O time de 2008 foi o melhor dos que eu joguei no Inter, com todo respeito aos outros. Não só pelo time, como pelo treinador também. O momento de cada jogador era excepcional. O time era muito completo.”
“Eu buscava muito um título com o Inter. A gente queria muito. Jogamos contra grandes clubes, como Boca, de Riquelme, e Estudiantes, de Verón. Foi até um divisor para o Tite como treinador.”
Quando a torcida recebeu o time na final da Sul-Americana no Beira-Rio. “Move e mexe com o jogador. Não tem como não se motivar mais ainda e dar o algo a mais, que você até mesmo acredita que não tenha. É muito bonito o vermelho, a torcida. São muitos apaixonados.”
“Só jogadores consagrados e em um nível altíssimo. O Inter, em um patamar, depois das conquistas, com um elenco que anos atrás não se imaginaria. Elenco muito forte. Infelizmente deixamos escapar [a Libertadores].”