Por que o Inter não receberá valor no negócio de Luiz Adriano com Grêmio

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O Grêmio tem interesse em contratar o centroavante Luiz Adriano, do Palmeiras. Mesmo forjado no Internacional, onde conquistou a glória máxima com o título mundial em 2006, uma eventual transferência não renderá valores ao Inter pelo mecanismo de solidariedade da Fifa.

Em 1º de julho, a Fifa anunciou uma mudança no mecanismo, que beneficia os clubes formadores, mas mesmo assim ainda não atinge um caso como a eventual venda de Luiz Adriano para o Grêmio.

Antes, para o clube que formou receber alguma cifra de venda, a transação teria de ser internacional, de um país para outro. Agora, com a mudança, remunera-se o primeiro clube da carreira mesmo em negócio nacional, desde que este seja filiado em uma associação distinta dos clubes envolvidos no negócio.

A explicação mais básica é o caso de Richarlison. O América-MG, clube formador, recebeu uma quantia quando o Fluminense o vendeu para o Watford. No entanto, quando o atacante foi negociado com o Everton, não recebeu, pois tratou-se de um negócio doméstico.

Com a alteração feita pela Fifa em 1º de julho, o clube mineiro receberia, pois por óbvio ainda trata-se de uma venda caseira, mas o América-MG não faz parte da mesma confederação que os ingleses.

Por tal explicação que caso Luiz Adriano seja vendido, o Inter mesmo formador não terá direito, pois faz parte da mesma confederação que Palmeiras e Grêmio.

O Regulamento de Status e Transferências dos Jogadores do mecanismo de solidariedade da Fifa descreve que o clube formador tem direito a um percentual quando “um jogador profissional é transferido, definitivamente ou por empréstimo, entre clubes afiliados à mesma associação, desde que o clube de treinamento (formador) seja afiliado a uma associação diferente”.

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