
Ídolo histórico do Internacional, o diretor esportivo Andrés D’Alessandro concedeu entrevista coletiva na manhã dessa sexta-feira (27) no CT Parque Gigante. O argentino afirmou que este elenco é o melhor que o Inter já teve nas últimas temporadas.
“Estou convicto, que em termos de qualidade, é o melhor elenco dos últimos anos do Inter. Mas só isso não ganha. Futebol do Sul é diferente. Não é qualquer um que chega aqui e joga. Não é qualquer um que aguenta a pressão da torcida. Temos que recuperar esse perfil de jogadores”, disse.
Veja outras respostas:
“Todo jogador passa por má fase. Qual atleta se mantém sempre em alto nível? Messi? Os outros passam por altos e baixos. Mas eles são parte do grupo. O elenco que nós temos hoje é muito bom. Quem está fora quer jogar, porque sabe quem quem está jogando não quer dar brecha. E quem está dentro, tem que jogar para não perder lugar. Isso aumenta nosso nível”
“A gente olha pro ano que vem, mas não podemos descuidar do que já conseguimos até agora. Se a gente achar que já está bom, não vai dar. Essa mentalidade é o meu papel aqui. Trabalhar isso na cabeça dos jogadores”
“Nenhum de vocês imaginava uma arrancada do Inter neste momento do Brasileirão. E isso é um ponto positivo da nossa comissão. É importante destacar que quando chega um técnico novo, demora. Cada técnico tem seu estilo. A gente vinha com algumas coisas do Roger, mas não tinha resultado. Agora mudou um pouco. Temos que ter na cabeça que não podemos afrouxar nesse momento”
“Nunca pensei no Inter como trampolim. Ficar 6 meses e sair. Não quero que os atletas pensem isso do nosso clube. Nós temos que fazer eles ficarem. Tem muita coisa melhorando. Temos que recuperar a identificação dos jogadores com a torcida. Fazer tudo o que a gente puder para criar um ambiente positivo. Não podemos nos conformar com esses anos sem título. 2020 batemos na trave. 2019 também. Tem que brigar sempre. É nossas obrigação”
“Se os resultados não viessem, o discurso seria diferente. Perguntariam o que eu estou fazendo aqui. Eu não faço nada sozinho. Meu trabalho depende muito do esforço dos jogadores”
“Eu sou um complemento, mas ativo. Dependo muito dos atletas e da comissão. Agradeço ao Roger por me abrir as portas. Tenho muito clara qual é minha função aqui. O Clube também tem que ter claro. É uma diretriz do clube. Técnico que manda e que nós vamos facilitar o trabalho dele e dos atletas. Ser um elo deles com a direção”
“Nosso comandante é o Roger. Temos semelhanças na forma de jogar dele com o Coudet, mas o mérito é todo da comissão, não só da porta pra fora, mas nesse período convivendo com ele, é possível ver a mudança do ambiente. Dá pra ver nas últimas partidas, não só pelo resultado, mas pela atitude e comportamento dos atletas”
“Satisfação imensa. Sempre que eu puder externar meu carinho e sentimento pelo clube. É muito natural. Só tenho gratidão por ter conhecido o clube. São 14 anos de clube. Importante é saber que o clube é maior que tudo e todos. A partir disso, a gente tenta ajudar. Minha vida é para isso”
“Já vi que os jogadores não se conformaram com o empate em Bragança. Ficou um gosto amargo, mas isso é fundamental para a nossa sequência. Destaco o trabalho do Paixão. O Inter está correndo muito e ele dispensa comentários”
“Os atletas respeitam nossa sinceridade. Quando tem que cobrar, se cobra. Quando elogia, também. Tem que saber o timing das coisas. Às vezes se está de cabeça quente. Saber o momento certo de abordar as coisas. Eu fazia isso também como capitão. Não podemos abordar toda hora um atleta”
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Com o empate com o Bragantino, o Colorado foi aos 42 pontos na tabela de classificação e permanece na oitava colocação. O Inter volta a campo no domingo (29), às 18h30, quando encara o Vitória, no estádio Beira-Rio.