
Meia do Internacional, Carlos de Pena concedeu entrevista para a rádio Gaúcha e comentou sobre a sua situação quando da saída do técnico Cacique Medina, que o indicou ao Inter.
“Quando ele saiu, fiquei em dúvida do que aconteceria comigo, porque vim para cá graças a ele, e agradeço muito por isso. Mas sempre falo que se fizermos bem nos jogos e treinos, as oportunidades vão aparecer. Mano chegou, enfrentamos o Fluminense e ele disse que me colocaria em uma posição mais por dentro, não como extrema, e o time foi bem, ganhamos e ajudou a seguir jogando, com a dinâmica que o técnico espera”, disse.
“Fizemos partidas boas na Colômbia e em casa, mesmo que tenhamos deixado pontos, como contra Corinthians. Aqui no Brasil tem jogos a cada três dias, então estamos sempre descansando ou em campo, há pouco tempo para treinar. Estou feliz, em um grande clube, e aproveitando muito”, completou.

O uruguaio comentou também sobre a possibilidade de ser chamado para representar sua seleção.
“A seleção é um sonho que todos os uruguaios têm. A única maneira possível de ser convocado é jogando bem pelo clube. Estou em uma liga competitiva, mais competitiva do que a Ucrânia. Isso permite que o treinador (Diego Alonso) me veja mais vezes e se em algum momento chega a convocação será porque fiz bem”, avaliou.
“Tem jogadores muito bons na seleção. Especialmente no meio-campo. Atletas que estão nas maiores equipes da Europa. E também no resto da América do Sul, Brasil, Argentina. Fora também no México. É o técnico que decide. Diego Alonso está indo muito bem, desde que chegou o Uruguai não perdeu nenhuma vez. A oportunidade vai aparecer se o jogador fizer sua parte. Na Ucrânia, talvez ele me visse nas partidas da Liga dos Campeões, mas normalmente são poucas. A liga não é tão competitiva como a brasileira, a argentina ou a mexicana. O futebol muda rápido e quando menos se espera pode chegar ao local em que mais deseja”, concluiu.